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Mostrando postagens de maio, 2013

Livro: “Comunicação Pública – Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público”

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Durante as últimas semanas, surgiram notícias a respeito da discussão sobre comunicação pública, quais as suas possibilidades de aplicação e a importância da ampliação dos estudos na área. Com isso, percebe-se a oportunidade de fomentar debates sobre o assunto e participar da construção do conceito no país. Para ajudar nessa construção e propiciar estudos futuros, o livro “Comunicação Pública – Estado, Mercado, Sociedade e Interesse Público” de Jorge Duarte, traz contribuições importantes para a compreensão da realidade comunicacional e social brasileira, que tem como base o contexto político vivenciado pelo Brasil no início da década de 1980. O livro, composto por 16 capítulos, é escrito por profissionais e pesquisadores do campo da comunicação pública, que a partir de análises e a vivência na área, trazem os resultados de suas investigações e percepções ao longo das mudanças políticas, sociais e comunicacionais no país. Apresentam também questionamentos sobre a abordagem

“Comunicação Pública no Brasil: mudança de caminhos”

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As possibilidades de pesquisas em comunicação, como já mencionado, são muitas, principalmente no que diz respeito a comunicação pública. A pesquisadora Mariângela Haswani relatou uma vez que o tema “Comunicação Pública” não é discutido no Brasil, sendo poucas vezes abordado o assunto, mas essa tendência parece estar mudando. Nesta quarta-feira (15/05) foi divulgado que o Brasil sediará a 13ª Conferência Internacional sobre Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (PCST, sigla em inglês), realizada pela primeira vez na América Latina. Esta tem o objetivo de trazer as discussões sobre a comunicação como ciência, como uma forma de inclusão social e engajamento político. Neste evento espera-se propostas nas áreas de divulgação científica para as questões de tomada de decisões, de crenças, valores, cidadania e novas tecnologias. A conferência irá ocorrer entre os dias 5 e 8 de maio de 2014 em Salvador, na Bahia. Para mais informações acesse o site da Agência FAPESP e do PC

“Financiamento para a comunicação pública: possibilidades para a cidadania”

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Em notícia veiculada essa semana, há uma discussão para que haja o financiamento de empresas de comunicação, principalmente das instituições públicas e comunitárias. Essa medida, debatida pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados prevê que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) estabeleça as linhas de financiamento da mídia alternativa do país. A importância deste tipo de ação demonstra que as já existentes mídias públicas, de uma forma geral, exercem um papel relevante na transmissão de informações e conhecimento, tornando-se um ambiente de discussões para os assuntos públicos. O grande passo é justamente a percepção dos órgãos governamentais sobre a necessidade da difusão da comunicação alternativa, que como salienta a deputada Jandira Feghali: " As mídias alternativas e livres são fundamentais sob a ótica da cultura, porque essa diversidade cultural brasileira precisa ter meios de difusão para a liberdade de pensamento do conhecimento, de expressão

“Como está a Comunicação Pública?”

A pergunta inicial de apresentação neste blog não é ao acaso. E sim pela necessidade de estudos e análises da atual atuação da comunicação pública no setor privado, terceiro setor, e principalmente no setor público. A forma como vem sendo instituída nas políticas de comunicação, suas funções e atribuições, por vezes, tem sua estrutura primordial modificada: a informação.  A partir dessa modificação da informação, os públicos destes setores se encontram em um dilema: como ter acesso a informação, adquirir conhecimento e exercer seu papel de cidadão na sociedade, quando não se tem certeza da veracidade destas informações?  Logo, se os setores organizacionais praticam omissão de informações quanto à seu conteúdo, priva-se o indivíduo de ter total acesso e conhecimento aos assuntos públicos, e assim, quanto ao seu direito pleno de exercício da cidadania. Assim, o que deve ser repensado para a aplicação da comunicação pública plena, são as políticas éticas de comunicação, se